A FÊNIX DE HOLLIWOOD:ROBERT DOWNEY Jr
A FÊNIX é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas.
A HISTÓRIA DE ROBERT DOWNEY Jr.
A história de Robert Downey Jr. é cheia de altos e baixos, como muitos de seus personagens, que na verdade, são extensões do próprio ator, algo que poderia ser comum em todos os atores e seus personagens, mas que neste caso, é mais do que uma simples frase de efeito. Os personagens de Downey Jr. em muito possuem características da vida do próprio ator, que não tem receio algum de contar para todos essa sua história.
Nascido em Manhattan, Nova York no dia 04 de abril de 1965, Robert John Downey Jr. seguiu os passos dos pais na indústria do cinema, desde muito cedo. Com apenas cinco anos de idade, ele já fazia parte do elenco de “Pound”, longa-metragem dirigido pelo pai. Além do pai, que também é ator e produtor de cinema, sua mãe, Elsie Downey é atriz, tendo atuado em diversas produções do marido.
Mas foi um ano antes, em 1992, que Robert Downey Jr. viveu seu melhor momento no cinema, quando interpretou de forma magistral ninguém menos que Charles Chaplin, na cinebiografia do mestre da comédia. “Chaplin” lhe rendeu uma indicação ao Oscar de “Melhor Ator” e um prêmio BAFTA de “Melhor Ator”. Com este papel, ele se tornou um dos astros mais importantes e significativos na indústria do cinema norte-americano da época e mesmo já sendo um veterano das telas, sempre era visto como um “rosto jovial”, conquistando admiradores por todo o mundo.
O ator continuou trabalhando, participando de filmes como “U.S. Marshals – Os Federais” (1998), a continuação de “O Fugitivo”, novamente ao lado de Wesley Snipes, além de Tommy Lee Jones, “Até que a morte nos separe” (1998), “Preto e branco” (1999), “Amigos e amantes” (1999) e “A premonição” (1999).
O sucesso do filme foi tão grande, que a atuação de Robert redefiniu a forma como o personagem seria retratado nas demais mídias, como desenhos animados e histórias em quadrinhos. Considerado um personagem de segundo escalão pelos próprios fãs da Marvel, o Homem de Ferro pós-Robert Downey Jr. ganhou status de “herói maior” da Casa das Ideias, ao lado até mesmo do Homem-Aranha, principal personagem da editora norte-americana. E pelo baixo retorno que o novo filme do herói aracnídeo alcançou, é certo dizer que seu reinado está ameaçado pelo “cara de lata”, pelo menos na telona do cinema.
Ainda em 2008, estrelou ao lado de Bem Stiller e Jack Black, a comédia “Trovão Tropical”, como Kirk Lazarus, um autêntico “ator do método” que passa por um processo médico para se “tornar negro” a fim de viver um militar negro no filme. Guardadas as devidas proporções, uma paródia do próprio ator. Mais uma indicação ao Oscar, dessa vez como “Melhor Ator Coadjuvante”.
A trajetória profissional de Robert Downey Jr. só é ofuscada pelos seus problemas pessoais com álcool e drogas, que lhe acompanharam durante toda a vida e quase o destruíram num determinado momento.
Além das clínicas, Robert Downey Jr, teve diversas passagens por delegacias e celas de prisão, principalmente, por distúrbios à ordem pública. São conhecidos de todos os diversos casos em que o ator entrava em casas alheias movido pelo efeito do álcool. Ele não cometeu nenhum crime mais grave, como acontece algumas celebridades, sobretudo, usuários de drogas. Mesmo assim, as “passagens” pela cadeia foram muitas, manchando a carreira do ator e quase decretando seu fim.
No ano de 2001, o ator decidiu se internar por um longo período a fim de se livrar do vício, durante o tempo em que estava sendo realizado o processo de divórcio com Deborah, que se encerrou em 2004, com o ganho de guarda do filho pela mãe. Saído da reabilitação e trabalhando em “Na companhia do medo”, Robert conheceu sua segunda esposa (eles se casaram em 2005), Susan, uma antiga paixão do ator, que estava envolvida no projeto como produtora. Ele define a esposa como uma imprescindível ajuda na sua luta contra o álcool e as drogas.
Livre das drogas desde 2003, segundo ele mesmo, Robert Downey Jr. participa de programas de recuperação, terapias e pratica yoga e kung-fu, além de apoiar causas que se dedicam ao combate às drogas. Além disso, ele aprecia artes, considerando-as como meios para se fugir das coisas ruins que povoam nosso mundo.
Um ator com muita história pra contar e com talento e carisma suficientes para contar boas histórias. Um artista único, com uma característica que poucas das grandes estrelas possuem hoje em dia: humanidade. Robert Downey Jr. é humano, talvez, humano até demais. E é essa humanidade que o torna tão diferente em relação aos demais astros e estrelas do cinema. Não são muitos os casos em que intérprete e personagens estão tão amalgamados.
FONTE:*****FILMESEGAMES.COM.BR
*****RDJBRAZIL.BLOGSPOT.COM*****ADOROCINEMA.COM.BR
*****PT.WIKIPEDIA.ORG
*****EGO.GLOBOCOM
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