A GRANDE FAVELA ARGENTINA!!!!!
VILLA 31: *A FAVELA DE BUENOS AIRES.
*CRIADA A PARTIR DO FRACASSO ECONÔMICO.
*COM POPULAÇÃO DE PARAGUAIOS, PERUANOS,BOLIVIANOS E ARGENTINOS.
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Há cinco anos, a Villa 31, a maior favela de Buenos Aires, tinha 15 mil habitantes. Hoje são 50 mil. O Bom Dia Brasil entrou na comunidade e mostra agora um lado da capital argentina que muita gente desconhece.
O boliviano chegou há cinco anos e remenda calçados. “Com isso eu vivo e me mantenho, mas a vida ficou mais cara. Sempre madrugo para catar lixo nos bairros nos bairros ricos, procuro alguma coisa para comer
O sapateiro conta que a crise empurra cada vez mais gente para a favela. A maior favela da capital, a Villa 31, fica na zona central da cidade, entre o porto de Buenos Aires e a ferrovia, pertinho do bairro nobre da Recoleta.
Em uma favela tipicamente argentina não pode faltar um campo de futebol. E o primeiro do local nasceu com a Villa 31, que já tem 70 anos. As casinhas foram se amontoando ao redor do campo, mas a área permaneceu intacta. Hoje a Villa 31 tem oito campos.
Curioso também é encontrar até parreira carregada de uva. O aluguel é barato, não depende de documentação; ninguém paga luz, nem água; há restaurantes populares, com comida de graça. Bondades do governo que atraem gente de toda parte.
A maioria é mesmo paraguaia. Depois vêm bolivianos, peruanos e argentinos das regiões mais pobres do norte do país. Como qualquer favela, tem esgoto a céu aberto, mazelas, violência, venda de droga, como indicam os tênis pendurados no cabo de luz.
Uma ferrovia acabou dando lugar à expansão da Villa 31, que continua crescendo. Hoje, a favela já conta com quase 50 mil habitantes.
O pesquisador do Observatório da Dívida Social da Universidade Católica Dan Adazko diz que a inflação é responsável por isso. Quase 27% ao ano, segundo as consultorias independentes, mas para o governo não passa de 10%.
“Distorções que refletem na medição da pobreza, que para o governo é de 6%, para nós é de 21%. Assim, ninguém tem um parâmetro real do que acontece na Argentina”.
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As vilas miséria, também conhecidas como "villas", é o nome nome dado aos bairros mais pobres da capital argentina, em que abrigam uma população de pelo menos 160 mil pessoas. No entanto, elas sofrem há décadas com uma crise na prestação de serviços públicos. Além das deficiências nos serviços de fornecimento de luz e gás, ruas asfaltadas, coleta de lixo, iluminação pública ou transporte escolar, elas também padecem com a ausência de ambulâncias. A causa do problema é que, quando sabem que terão de entrar nessas comunidades, os motoristas se recusam, alegando falta de segurança.
A consequência dessa situação caótica já tirou vidas. Em março, um homem de 30 anos morreu na Villa 31, localizada no bairro de Retiro, depois de sofrer uma descarga elétrica. Na mesma “villa”, Adam Ledezma, então presidente de uma rede de comunicações online comunitária, morreu após receber um tiro sem que tivesse chance de receber socorro.
O problema é antigo. No final de 2010, a Câmara de Vereadores local aprovou uma lei obrigando as unidades móveis a permanecer nos centros de saúde desses bairros. Entretanto, os motoristas alegaram uma série de problemas para adentrar nessas zonas. Os moradores se ofereceram a guiar, mas tiveram sua alternativa recusada.
A câmara decidiu então que os moradores levariam voluntariamente as ambulâncias às zonas de acesso mais precárias, sem sinalização, asfaltamento ou zoneamento das ruas. Além de que, na companhia de um morador local, teriam permissão do crime organizado para ter acesso a essas zonas.
*fonte: *OPERAMUNDI
* O GLOBO/G1
* IHU.UNISINOS
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