O CASAMENTO DE APARÊNCIAS!!!



Meu pai me ensinou que é preciso entender que a sociedade mudou, ele me ensinou que não posso comparar a nossa geração com a geração dos meus avós ou até mesmo a geração dos meus pais.
Naquele tempo se arrastava um casamento de aparência durante anos de infelicidade e tristeza, e só no final da vida é que os filhos descobriam que os pais eram quase inimigos.
No nosso tempo, nós jovens não aceitamos desperdiçar a vida num casamento de aparência, num relacionamento sem alegria e sem amor. 
A sociedade mudou tanto, que hoje, todas as igrejas evangélicas não discriminam mais as pessoas divorciadas.
É claro que o divórcio é o extremo do extremo. O divórcio não pode ser uma regra para solucionar nenhum tipo de problema na vida sentimental. O divórcio é uma declaração pública do fracasso no amor.
Meu pai me ensinou que nenhuma pessoa é divorciada porque quer ou porque ela é ruim. O divórcio acontece porque faliu o relacionamento e acabou a credibilidade.


Mas existe uma outra rotina, rotina mortífera, que deve ser afastada como a peste. É uma rotina que, pouco a pouco, como uma sanguessuga, vai desagradando o convívio conjugal. Todos os dias um pouco. Imperceptivelmente, endurece-nos, converte os nossos atos em algo mecânico, torna-nos autômatos, robôs sem vida, extingue o calor e a alegria de viver e de amar. Esta rotina provoca um desgaste progressivo na vida familiar, uma perda de energias, uma espécie de anemia vital que torna a existência cinzenta, anódina, incolor.
Lembro-me daquela música dos anos 60 cantada por Ronnie Von: "A mesma praça, os mesmos bancos, as mesmas flores, o mesmo jardim, tudo é igual, assim tão tris te..." Alguns poderiam queixar-se, de forma semelhante: "A mesma esposa, a mesma família, o mesmo trabalho, a mesma paisagem, a mesma "droga de sempre"... É tudo tão triste e cansativo..."
Talvez se consiga continuar caminhando mesmo assim. Externamente, o casal vai mantendo as aparências, como um móvel visitado pelo cupim, corroído por dentro. Por fora, nada se percebe, mas de repente tudo desmorona, os cenários desabam, as fachadas caem e aparece um panorama desolador: "Meu Deus, toda a minha vida, daqui para a frente, vai ser igual"... E entra-se numa espécie de letargia mortífera. Muitas infelicidades, muitas crises conjugais, muitas deserções são provocadas por esse fenômeno.
Quando na nossa vida diária não "contemplamos o amor", não renovamos o amor, caímos nessa rotina que mata. Os mesmos bancos, as mesmas flores, o mesmo jardim, a pesada monotonia do que é sempre igual, deve-se - como dizia ainda a canção - a que "não tenho você perto de mim". Quando o amor está ausente, tudo é tão triste...!

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PESQUISA:

1-Pesquisadores alemães chegaram à seguinte conclusão: se o homem da casa for o mais feliz da relação, é mais provável que o casamento termine em divórcio do que se a felizona do casal for a mulher.
Para este fenômeno, o grupo de pesquisadores (que são economistas) deu o nome de “A brecha de felicidade” – que seria a “distância” entre a satisfação geral de cada um.
Analisando dados de estudos anteriores sobre o estilo de vida de casais na Grã-Bretanha, Austrália e na própria Alemanha, eles chegaram, primeiro, à conclusão óbvia: quanto maior a “brecha” de felicidade entre o marido e a mulher, maior o risco de divórcio.
A parte realmente curiosa é que, segundo os pesquisadores, esse efeito só é observado quando é o marido que está mais feliz da vida do que a mulher. O contrário não é verdade.

2-Regime já, amigas. Aparentemente, um dos segredos para um casamento ser feliz é a esposa pesar menos do que o marido. A informação é de pesquisadores da Universidade do Tennessee, nos EUA, que acompanharam 169 casais durante quatro anos. De acordo com eles, as duas partes do casal ficam mais felizes quando o índice de massa corpórea (IMC) da mulher é menor do que o do homem, e ela se sente mais atraente e desejável do que ele.
A constatação condiz com a de um outro estudo da mesma universidade, mas de outros cientistas, do qual a gente até já falou aqui, que aponta que o casamento tem mais chances de dar certo quando a esposa é mais bonita do que o marido.
“Mas a grande mensagem desse estudo é que mulheres de qualquer tamanho podem ser felizes no relacionamento, desde que estejam com o parceiro certo. É o peso relativo que conta, e não o peso absoluto”

Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, as roupas mais do que o corpo e a missa mais do que Deus.” 
Eduardo Galeano



fonnte:****PORTAL DA FAMILIA
            ****DANIELA CARVALHO
            ****SUPERABRIL
            *****MIDIAGOSPEL

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