O INFELIZ DIA DO TRABALHO!!!!!!!

   **ORIGEM DA PALAVRA TRABALHO.

trabalho” vem do Latim TRIPALIUM, que designava um instrumento de tortura cujo desenho felizmente se perdeu, mas que era formado por três estacas agudas (tri + palum).
Esta palavra passou ao Francês como TRAVAILLER, significando “sofrer, sentir dor”, evoluindo depois para “trabalhar duro”.
Passando para a Inglaterra, acabou surgindo a palavra TRAVEL, “viajar”, certamente da noção que, nessa época, com poucas hospedarias e muitos ladrões na estrada, uma viagem era algo muito sofrido.

O PRIMEIRO DE MAIO - DIA DO TRABALHO
       
Todos os anos nos deparamos com as tais festas do Primeiro de Maio, promovidas pelas grandes centrais sindicais e que enchem praças e avenidas com milhares de pessoas. Com o objetivo de atrair o público, em meio aos shows de artistas famosos, sorteiam até carros e apartamentos. Esquecemos, no entanto, que as origens dessa data tão importante marcam a luta dos trabalhadores contra as mazelas do capitalismo e suas brutais conseqüências sobre homens e mulheres. Como sempre, a história é contada pelos vencedores, e assim também aconteceu com a história do Primeiro de Maio, que até hoje não é muito conhecida. A mobilização dos operários de Chicago e de outros lugares do mundo aos fins do século XIX, reivindicando a jornada diária de oito horas de trabalho refletia uma luta contra o sistema capitalista e as péssimas condições a que estavam submetidos os trabalhadores. A relevância atual desse tema é que os motivos que levaram a essa mobilização não mudaram tanto de lá para cá. Continuamos a viver em uma sociedade em que reina o desemprego e que esse serve de base para que salários cada vez mais baixos sejam pagos aos trabalhadores, e que o medo da perda desse emprego seja um fator que muitas vezes impede o trabalhador de se mobilizar politicamente. Continuamos a viver em uma sociedade em que impera a pobreza e a fome de muitos, para o benefício e a prosperidade de poucos. Ainda não temos o controle completo sobre nosso trabalho. As decisões sobre aquilo que nos afeta ainda estão conferidas a outros. Ainda não recebemos todos os frutos de nosso trabalho, que são roubados pelos proprietários das empresas para as quais trabalhamos. E essas são apenas algumas semelhanças dos fins do século XIX e dos dias de hoje.Em nome do lucro, os líderes capitalistas faziam com que homens e mulheres trabalhassem 12, 14 e até 17 horas por dia, em ambientes sem qualquer condição para o trabalho: muitos não tinham ventilação e iluminação adequada, eram extremamente sujos, etc.. Nem as crianças e mulheres grávidas eram poupadas.
Atualmente, com a adoção das políticas neoliberais por parte dos nossos últimos governos, e com as novas propostas de “flexibilização” das relações de trabalho, estamos perdendo os direitos que conquistamos depois de longas jornadas de mobilização e reivindicação. Os trabalhadores que ainda têm carteira assinada podem considerar-se privilegiados, pois a grande maioria dos trabalhadores não tem mais registros formais.Além disso, ter um trabalho hoje, poder vender a sua força de trabalho e deixar-se explorar pelos patrões tornou-se um benefício. Há milhões pelo mundo que nem isso conseguem. As centrais sindicais transformaram-se em redutos burocráticos e corruptos, com vistas apenas aos seus próprios interesses. O povo é tratado com a política do pão-e-circo, que agora, além de ser propagada pelo governo, tem a ajuda dos sindicatos com os “Primeiros de Maiode festas e sorteios. Definitivamente as políticas institucionais mostraram-se ineficazes para conquistar, ou ao menos garantir, os poucos direitos que os Estado ainda nos concede.Temos todos o direito a uma vida com a possibilidade de participação completa nas decisões que nos afetam, que esteja livre da opressão e que nos propicie minimamente as tão antigas oito horas de trabalho, oito horas de sono e oito horas para o estudo e o lazer.

 *ORIGEM DO PRIMEIRO DE MAIO.

 No dia 01 de maio de 1886, as ruas de Chicago foram tomadas pelo povo, em protestos e greves cujo objetivo central estava na redução da jornada de trabalho. Chicago, na época, era o principal centro de agitação política dos EUA e os anarquistas exerciam a maior influência no movimento. De acordo com o relato de um jornal da época “não saia qualquer fumaça das altas chaminés das fábricas e dos engenhos, e as coisas assumiam uma aparência de sabá (o sábado judeu)”. Entre 80 e 90 mil pessoas saíram às ruas em apoio ao crescente movimento somente na cidade de Chicago. Grandes manifestações com mais de 10 mil pessoas também aconteceram em Nova York e Detroit. Aconteceram reuniões e comícios em Louisville, Kentucky, Baltimore e Maryland. Estima-se que por volta de meio milhão de pessoas tenha tomado parte nas manifestações do Primeiro de Maio nos EUA. Estima-se também, que por volta de 1200 fábricas entraram em greve em todo o país em apoio ao movimento.
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OBS:Chama a atenção que nos Estados Unidos o Primeiro de Maio não constitui em um dia de comemoração. Em seu lugar, celebra-se o Labor Day, sempre na primeira segunda-feira de setembro, convocado pela primeira vez em 1882 pela Nobre Ordem dos Cavaleiros do Trabalho.
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FONTE:      *ORIGEM DA PALAVRA
                *FOUNDATION BESNARD
                *FENAFAR
                *DENTUÇO (título)

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