A NEGRA CHICA DA SILVA ,A RAINHA DE DIAMANTINA.

                                             
                                LIVRO CHICA DA SILVA DE JÚNIA 
                               FERREIRA FURTADO.

Romances, cinema e televisão conferiram a Chica da Silva uma imagem de mulher sedutora, mas Júnia Ferreira Furtado mostra que a vida da ex-escrava, nascida no arraial do Tejuco, atual Diamantina, contradiz o mito. A autora distingue a personagem histórica dos estereótipos a que foi reduzida e revela particularidades desconhecidas sobre os costumes da sociedade mineira colonial, o cotidiano das mulheres forras e as relações raciais nas Minas Gerais do auge da mineração.
Nascida em data incerta, entre os anos de 1731 e 1735, auge da febre dos diamantes no arraial do Tejuco, Chica da Silva levou uma vida próxima à das senhoras brancas da sociedade mineira de então. Mulata, filha da negra Maria da Costa com o português Antônio Caetano de Sá, Chica nasceu escrava, mas teve alforria concedida por João Fernandes. Com ele, teria treze filhos entre 1755 e 1770.
Chica criou as nove filhas no melhor estabelecimento de ensino da região, acumulou pecúlio considerável, tornou-se proprietária de casa e chegou a possuir mais de cem escravos, quantidade elevada mesmo para os padrões da elite branca.
Amparada em documentação de arquivo do Brasil, de Portugal e dos Estados Unidos, Júnia Ferreira Furtado mostra como Chica não foi exceção, mas um exemplo, entre muitos, da grande camada de mulatos e negros forros que procuravam diminuir o estigma da cor e da condição de ex-escravos. Descobre, assim, a personagem histórica Francisca da Silva de Oliveira.


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                                         TRAILER DO FILME CHICA DA SILVA


                                             
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                             MÚSICA DO FILME CHICA DA SILVA 
                                     JORGE BENJOR


                                   
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                                              DENTUÇO NELES

                                                                                            POR GABRIELA MORI

"Em contraponto com o mito, a autora mostra que Chica não foi caso sui generis, embora especial, em que uma mulher negra forra, em busca de ascensão social, se unia a um homem branco poderoso. E que, na contramão das histórias, Chica queria mesmo a inserção na elite da época, sem nenhum caráter libertário, o que fica comprovado pelo fato de a ex-escrava ter se tornado proprietária de escravos e adotado os valores da elite para poder pertencer de alguma forma a ela“Todas [as mulheres forras] acumularam bens, transitaram entre as irmandades que se constituíram, independentemente da cor dos membros que essas entidades pretendiam congregar, foram senhoras de escravos, imitaram padrões de comportamento da elite – foi assim que se integraram à sociedade branca, à procura de reconhecimento e aceitação” (p. 284) diz Júnia. Conhecer Chica da Silva é, portanto, conhecer as mulheres escravas e forras que viveram nas Minas durante a exploração aurífera e diamantina."

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FONTE:*****COMPANHIADASLETRAS.COM.BR
              *****YOU TUBE por CANTRIZES
              *****YOU TUBE por FABER AZEVEDO
              *****GABRIELAMORI.WORDPRESS.COM

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