O PARASITA MORA AO LADO!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Psicopata que faz picadinho de quem pega carona. Psicopata que tortura uma família inteira num feriado. Psicopata líder de seita assassina. Psicopata canibal. Se todos os psicopatas usassem a máscara do Jason do Sexta-Feira 13, seria mais fácil mudar de calçada na mesma hora. Só que na vida real a maioria deles não tem a fachada nem os modos de um assassino sanguinário. E mais: poucos são os que matam ou aparecem nas manchetes.
"O psicopata com uma postura criminosa é o do tipo predatório, que satisfaz suas necessidades por meio de uma ação destruidora, agressiva e fria", diz Antônio de Pádua Serafim, coordenador do programa forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. "Mas há o psicopata parasitário, que só se aproveita das pessoas mais vulneráveis para conseguir o que ele quer. Esse não adotará, necessariamente, uma conduta criminosa, mas provocará estrago no ambiente social", afirma.
O parasita pode passar a vida inteira sem chamar a atenção, apenas fazendo a especialidade do psicopata: manipular os outros, aproveitar-se do próximo, desestabilizar famílias, passar a rasteira em alguém para se dar bem.
E onde está essa gente mal-intencionada? Talvez no seu escritório, decidindo que ninguém vai ter participação nos lucros do ano - só ele. Ou entre os seus amigos, pedindo que banquem a conta da noitada (esqueceu a carteira...). Ou pior: talvez esteja na sua cama.
Caiu a ficha? Os psicopatas estão entre nós, e não é nada fácil identificá-los. "A dissimulação é um dos principais sintomas que compõem a psicopatia", diz Geraldo José Ballone, professor de psiquiatria da PUC de Campinas. "A simpatia e o carisma encobrem o seu verdadeiro perfil. Em geral, quando percebemos a possibilidade de um conhecido ser psicopata, o dano já está feito", diz Ballone.
Então, em quem confiar? Se você não quer ter um parasita manipulador azucrinando a sua vida, preste atenção às características de colegas, amantes e amigos psicopatas.
Na hora de dar um basta no camarada sacana, o amigo ainda fica com pena. "Isso ocorre porque, quase sempre, a vítima é a última a acreditar na índole sociopática do amigo", afirma Ballone. Mas a recíproca não é verdadeira: quando já arruinou suas relações, o psicopata vem com a história de que precisa comprar cigarros... e some. Ele pode não arrancar pedaços do seu fígado para comer no café-da-manhã, mas vai tirar um bocado do que você tem de autoestima, dignidade e confiança no próximo.
NA AMIZADE
É fácil confundir aquele amigo grudento e folgado com um psicopata. Os dois estão sempre telefonando em horas impróprias, não saem da sua casa, bebem a sua cerveja, pedem os seus livros emprestados e não devolvem. Mas o chato de galocha tem fácil solução: você o ignora, dá um chega para lá, e isso resolve. Mas, se for um psicopata de verdade, pode rezar.
No começo, é o amigo de fé. De tanto estudar a sua personalidade, projeta em si uma imagem que bate com tudo o que você espera de um irmão camarada. Assim, conquista a sua confiança e participa cada vez mais da sua vida. "Ele suga tudo que o relacionamento pode oferecer, de dinheiro e bens materiais à submissão quase escravista", diz o psiquiatra Geraldo José Ballone. Grudado no companheiro saudável, consegue tudo do amigo para si: status, dinheiro na conta, casa na praia, geladeira cheia, carro novo... E os empréstimos sempre são acompanhados de uma história comovente.
A marcação cerrada do "melhor amigo" custa à vítima a vida própria: lá se vão o namoro e outras amizades. Quando se dá conta, já é tarde demais.
Na hora de dar um basta no camarada sacana, o amigo ainda fica com pena. "Isso ocorre porque, quase sempre, a vítima é a última a acreditar na índole sociopática do amigo", afirma Ballone. Mas a recíproca não é verdadeira: quando já arruinou suas relações, o psicopata vem com a história de que precisa comprar cigarros... e some. Ele pode não arrancar pedaços do seu fígado para comer no café-da-manhã, mas vai tirar um bocado do que você tem de autoestima, dignidade e confiança no próximo.
NO AMOR
Num relacionamento amoroso o psicopata também extrai tudo de aproveitável da outra pessoa, até só sobrar o bagaço. Se a namorada for famosa, é para ganhar status. Se a esposa for bonita-bacana-inteligente, é para exibir como troféu. Se tiver dinheiro, então...
Foi o caso da americana Donna Andersen, uma mulher que, perto dos 40 anos, conheceu pela internet a versão melhorada do Sean Connery. Pelo menos era como o viúvo James Montgomery se descrevia. Militar das Forças Especiais da Austrália, foi condecorado por atos de bravura no Vietnã. Já distante da troca de tiros com vietcongues, entrou para a indústria de entretenimento dos EUA. Após algum tempo de e-mails, casaram-se.
Apesar de se dizer tão bem de vida, Montgomery logo convenceu a mulher a patrocinar os seus negócios. Um deles: vender restos do Titanic num show itinerante. O "itinerante" significava que Montgomery tinha gastos estratosféricos com passagens aéreas, contas de celular e outras despesas. Tudo bancado pela dedicada esposa, que tinha um negócio próprio e foi se endividando até chegar ao fundo do poço.
Somente quando o prejuízo beirou os US$ 300 mil, a moça descobriu com quem se casara. Montgomery era maridão de mulheres em outras cidades - daí tantas viagens. E o harém todo pagava pelas aventuras extraconjugais.
Mas como um veterano do Vietnã seria capaz disso? Sua mente teria sido afetada pelos horrores do campo de batalha? Não. Apesar de dar palestras sobre a guerra em escolas, participar de desfiles de veteranos e passear com o cachorro de boina verde, Montgomery nunca tinha sido do Exército.
DO CÉU AO INFERNO
"Não há jeito de manter um relacionamento com um psicopata sem se ferir de algum modo", afirma Sandra L. Brown, autora do livro Women Who Love Psychopaths ("Mulheres Que Amam Psicopatas"). "Não existe uma cartilha do tipo ‘como ter uma relação feliz e sadia com um psicopata’. As pessoas normais são sempre afetadas pela patologia dos seus parceiros." E por que insistir num romance que inevitavelmente vai deixar cicatrizes?
Porque o coração é cego e burro, e isso dá espaço para o psicopata pôr em prática sua estratégia de abordagem.
Funciona assim: enquanto conhece a vítima, ele se empenha em descobrir seu calcanhar-de-aquiles. Se a garota tem complexo de inferioridade, trata de apontar beleza onde o resto do mundo vê a Betty, a Feia. Se a garota procura um cara bem de vida para apresentar aos pais, ele diz que herdará 5 fazendas no Mato Grosso. Tudo mentira, claro. Mesmo que nunca pague a conta nos restaurantes, ele disfarça com tanto charme que a cara-metade nem se importa.
Uma vez estabelecida a relação, o psicopata começa a mostrar as garras. Vive às custas do outro, mantém casos extraconjugais, só pensa na própria satisfação e impõe uma relação de posse. E, por mais que apronte, ele sempre transfere a sua culpa à vítima. Se abusar do dinheiro da namorada rica e mais velha, será porque sua infância foi difícil e miserável; se for pego pulando a cerca, será porque a mulher não lhe dá a atenção devida.
Se você descobriu que se casou com um psicopata, prepare-se, pois não vai ser fácil romper com ele. Quando não precisa mais do relacionamento, o psicopata novamente sai para comprar cigarros e nunca mais dá as caras. Mas, se a situação for inversa e sentir que perdeu um brinquedo que lhe pertencia, o cara vai dar trabalho. "O psicopata vai ignorar a vontade da vítima. Poderá segui-la, arquitetar uma vingança e chegar até a ameaçar a vida da pessoa", diz Sandra Brown. "Quem deseja terminar uma relação com um psicopata precisa de ajuda para traçar um plano seguro de saída."
**FONTE: SUPERABRIL/NOVABRASIL/DELAS IG
"O psicopata com uma postura criminosa é o do tipo predatório, que satisfaz suas necessidades por meio de uma ação destruidora, agressiva e fria", diz Antônio de Pádua Serafim, coordenador do programa forense do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP. "Mas há o psicopata parasitário, que só se aproveita das pessoas mais vulneráveis para conseguir o que ele quer. Esse não adotará, necessariamente, uma conduta criminosa, mas provocará estrago no ambiente social", afirma.
O parasita pode passar a vida inteira sem chamar a atenção, apenas fazendo a especialidade do psicopata: manipular os outros, aproveitar-se do próximo, desestabilizar famílias, passar a rasteira em alguém para se dar bem.
E onde está essa gente mal-intencionada? Talvez no seu escritório, decidindo que ninguém vai ter participação nos lucros do ano - só ele. Ou entre os seus amigos, pedindo que banquem a conta da noitada (esqueceu a carteira...). Ou pior: talvez esteja na sua cama.
Caiu a ficha? Os psicopatas estão entre nós, e não é nada fácil identificá-los. "A dissimulação é um dos principais sintomas que compõem a psicopatia", diz Geraldo José Ballone, professor de psiquiatria da PUC de Campinas. "A simpatia e o carisma encobrem o seu verdadeiro perfil. Em geral, quando percebemos a possibilidade de um conhecido ser psicopata, o dano já está feito", diz Ballone.
Então, em quem confiar? Se você não quer ter um parasita manipulador azucrinando a sua vida, preste atenção às características de colegas, amantes e amigos psicopatas.
Na hora de dar um basta no camarada sacana, o amigo ainda fica com pena. "Isso ocorre porque, quase sempre, a vítima é a última a acreditar na índole sociopática do amigo", afirma Ballone. Mas a recíproca não é verdadeira: quando já arruinou suas relações, o psicopata vem com a história de que precisa comprar cigarros... e some. Ele pode não arrancar pedaços do seu fígado para comer no café-da-manhã, mas vai tirar um bocado do que você tem de autoestima, dignidade e confiança no próximo.
NA AMIZADE
É fácil confundir aquele amigo grudento e folgado com um psicopata. Os dois estão sempre telefonando em horas impróprias, não saem da sua casa, bebem a sua cerveja, pedem os seus livros emprestados e não devolvem. Mas o chato de galocha tem fácil solução: você o ignora, dá um chega para lá, e isso resolve. Mas, se for um psicopata de verdade, pode rezar.
No começo, é o amigo de fé. De tanto estudar a sua personalidade, projeta em si uma imagem que bate com tudo o que você espera de um irmão camarada. Assim, conquista a sua confiança e participa cada vez mais da sua vida. "Ele suga tudo que o relacionamento pode oferecer, de dinheiro e bens materiais à submissão quase escravista", diz o psiquiatra Geraldo José Ballone. Grudado no companheiro saudável, consegue tudo do amigo para si: status, dinheiro na conta, casa na praia, geladeira cheia, carro novo... E os empréstimos sempre são acompanhados de uma história comovente.
A marcação cerrada do "melhor amigo" custa à vítima a vida própria: lá se vão o namoro e outras amizades. Quando se dá conta, já é tarde demais.
Na hora de dar um basta no camarada sacana, o amigo ainda fica com pena. "Isso ocorre porque, quase sempre, a vítima é a última a acreditar na índole sociopática do amigo", afirma Ballone. Mas a recíproca não é verdadeira: quando já arruinou suas relações, o psicopata vem com a história de que precisa comprar cigarros... e some. Ele pode não arrancar pedaços do seu fígado para comer no café-da-manhã, mas vai tirar um bocado do que você tem de autoestima, dignidade e confiança no próximo.
NO AMOR
Num relacionamento amoroso o psicopata também extrai tudo de aproveitável da outra pessoa, até só sobrar o bagaço. Se a namorada for famosa, é para ganhar status. Se a esposa for bonita-bacana-inteligente, é para exibir como troféu. Se tiver dinheiro, então...
Foi o caso da americana Donna Andersen, uma mulher que, perto dos 40 anos, conheceu pela internet a versão melhorada do Sean Connery. Pelo menos era como o viúvo James Montgomery se descrevia. Militar das Forças Especiais da Austrália, foi condecorado por atos de bravura no Vietnã. Já distante da troca de tiros com vietcongues, entrou para a indústria de entretenimento dos EUA. Após algum tempo de e-mails, casaram-se.
Apesar de se dizer tão bem de vida, Montgomery logo convenceu a mulher a patrocinar os seus negócios. Um deles: vender restos do Titanic num show itinerante. O "itinerante" significava que Montgomery tinha gastos estratosféricos com passagens aéreas, contas de celular e outras despesas. Tudo bancado pela dedicada esposa, que tinha um negócio próprio e foi se endividando até chegar ao fundo do poço.
Somente quando o prejuízo beirou os US$ 300 mil, a moça descobriu com quem se casara. Montgomery era maridão de mulheres em outras cidades - daí tantas viagens. E o harém todo pagava pelas aventuras extraconjugais.
Mas como um veterano do Vietnã seria capaz disso? Sua mente teria sido afetada pelos horrores do campo de batalha? Não. Apesar de dar palestras sobre a guerra em escolas, participar de desfiles de veteranos e passear com o cachorro de boina verde, Montgomery nunca tinha sido do Exército.
DO CÉU AO INFERNO
"Não há jeito de manter um relacionamento com um psicopata sem se ferir de algum modo", afirma Sandra L. Brown, autora do livro Women Who Love Psychopaths ("Mulheres Que Amam Psicopatas"). "Não existe uma cartilha do tipo ‘como ter uma relação feliz e sadia com um psicopata’. As pessoas normais são sempre afetadas pela patologia dos seus parceiros." E por que insistir num romance que inevitavelmente vai deixar cicatrizes?
Porque o coração é cego e burro, e isso dá espaço para o psicopata pôr em prática sua estratégia de abordagem.
Funciona assim: enquanto conhece a vítima, ele se empenha em descobrir seu calcanhar-de-aquiles. Se a garota tem complexo de inferioridade, trata de apontar beleza onde o resto do mundo vê a Betty, a Feia. Se a garota procura um cara bem de vida para apresentar aos pais, ele diz que herdará 5 fazendas no Mato Grosso. Tudo mentira, claro. Mesmo que nunca pague a conta nos restaurantes, ele disfarça com tanto charme que a cara-metade nem se importa.
Uma vez estabelecida a relação, o psicopata começa a mostrar as garras. Vive às custas do outro, mantém casos extraconjugais, só pensa na própria satisfação e impõe uma relação de posse. E, por mais que apronte, ele sempre transfere a sua culpa à vítima. Se abusar do dinheiro da namorada rica e mais velha, será porque sua infância foi difícil e miserável; se for pego pulando a cerca, será porque a mulher não lhe dá a atenção devida.
Se você descobriu que se casou com um psicopata, prepare-se, pois não vai ser fácil romper com ele. Quando não precisa mais do relacionamento, o psicopata novamente sai para comprar cigarros e nunca mais dá as caras. Mas, se a situação for inversa e sentir que perdeu um brinquedo que lhe pertencia, o cara vai dar trabalho. "O psicopata vai ignorar a vontade da vítima. Poderá segui-la, arquitetar uma vingança e chegar até a ameaçar a vida da pessoa", diz Sandra Brown. "Quem deseja terminar uma relação com um psicopata precisa de ajuda para traçar um plano seguro de saída."
NO TRABALHO
O ambiente das grandes empresas é um cenário convidativo para o psicopata montar seu teatro - principalmente a partir dos anos 90, numa competitiva era de aquisições, fusões e falências em que, para sobreviver, organizações se tornaram menos burocráticas e controladoras e muito mais agressivas.
Segundo Paul Babiak em seu livro Snakes in Suits ("Cobras de Terno"), a autoconfiança, a força e a frieza que caracterizam os psicopatas fez a cabeça de muitos caçadores de talentos que buscavam funcionários "proativos" e dispostos a assumir riscos. "Egocentrismo e insensibilidade tornaram-se repentinamente defeitos toleráveis na hora de buscar talentos necessários para sobreviver num mundo de negócios acelerado", diz Babiak.
Mas, ao procurar pessoas com senso de liderança - isto é, que assumem metas, tomam decisões sem medo e obtêm dos outros o necessário para tais metas -, tornou-se fácil confundi-las com um pacote de coerção, dominação e manipulação ocultado por uma bela embalagem.
E como um departamento de RH bem estruturado deixa passar um psicopata após tantas análises de currículos, entrevistas e dinâmicas?
Simples: o psicopata tem um talento enorme para enganar. Se ele colocar na cabeça que quer ser piloto de uma companhia aérea, vai dar um jeito de forjar um comprovante da Nasa dizendo que já foi até astronauta. Vai mentir no currículo, vai mentir nas entrevistas e vai fazer tudo isso com o sangue frio e o charme. Psicopatas são convincentes, encantadores e conseguem transformar um punhado de conhecimentos superficiais numa tese de doutorado.
E o que pode resultar da contratação de um psicopata? Dificilmente algo que preste. Para começo de conversa, ele não tem espírito de equipe. Muito pelo contrário: se for preciso puxar o tapete de um colega para promover-se, não vai pensar duas vezes. Outro lado da questão é que o psicopata não tem o menor interesse no futuro da empresa. Para ele importa o aqui-e-agora, a satisfação rápida e intransferível.
Além disso, psicopata não compartilha dos mesmos valores da companhia e de seus colegas. A diretoria quer gente que dê duro, todo dia, das 8 às 18 horas, e que vista a camisa da empresa? Pode esquecer. Ele até consegue encarar essa rotina por um certo tempo, sempre com a intenção de passar uma imagem falsa. Mas os únicos valores que lhe dizem respeito são só os que estão na própria cabeça.
Como regras sociais não lhe dizem nada, ele frequentemente comete atos ilegais, o que joga a reputação da empresa no buraco. Desvio de grana, assédio moral e sexual são corriqueiros. Por isso, não dura muito na empresa. No entanto, sua passagem é um vendaval.
Se a trajetória do psicopata não prejudicar a empresa como um todo, no mínimo alguém vai sofrer com seu convívio. Nas mãos de um mestre da mentira e da manipulação, seu colega precisa passar o expediente todo com os olhos nas costas - caso contrário, vai acabar fazendo o trabalho que o psicopata deixa de lado (sem levar os créditos por isso), além de ser envolvido numa teia de intrigas.
Esse é o seu caso? Então fique contente por ele não ser seu chefe. Em algum momento você já disse que seu chefe é um carrasco. Pode ser verdade, mas daí para ele ser um psicopata são outros quinhentos.
Ele vai sentir prazer físico em humilhá-lo na frente de colegas e de outros chefes; vai culpá-lo por qualquer porcaria que ele mesmo fez, e vai assumir o crédito por qualquer trabalho bacana que você produzir.
Sim, abusos de autoridade e falta de ética não são exclusividades de chefes psicopatas. A diferença é que, para o psicopata, esse é o padrão.
O ambiente das grandes empresas é um cenário convidativo para o psicopata montar seu teatro - principalmente a partir dos anos 90, numa competitiva era de aquisições, fusões e falências em que, para sobreviver, organizações se tornaram menos burocráticas e controladoras e muito mais agressivas.
Segundo Paul Babiak em seu livro Snakes in Suits ("Cobras de Terno"), a autoconfiança, a força e a frieza que caracterizam os psicopatas fez a cabeça de muitos caçadores de talentos que buscavam funcionários "proativos" e dispostos a assumir riscos. "Egocentrismo e insensibilidade tornaram-se repentinamente defeitos toleráveis na hora de buscar talentos necessários para sobreviver num mundo de negócios acelerado", diz Babiak.
Mas, ao procurar pessoas com senso de liderança - isto é, que assumem metas, tomam decisões sem medo e obtêm dos outros o necessário para tais metas -, tornou-se fácil confundi-las com um pacote de coerção, dominação e manipulação ocultado por uma bela embalagem.
E como um departamento de RH bem estruturado deixa passar um psicopata após tantas análises de currículos, entrevistas e dinâmicas?
Simples: o psicopata tem um talento enorme para enganar. Se ele colocar na cabeça que quer ser piloto de uma companhia aérea, vai dar um jeito de forjar um comprovante da Nasa dizendo que já foi até astronauta. Vai mentir no currículo, vai mentir nas entrevistas e vai fazer tudo isso com o sangue frio e o charme. Psicopatas são convincentes, encantadores e conseguem transformar um punhado de conhecimentos superficiais numa tese de doutorado.
E o que pode resultar da contratação de um psicopata? Dificilmente algo que preste. Para começo de conversa, ele não tem espírito de equipe. Muito pelo contrário: se for preciso puxar o tapete de um colega para promover-se, não vai pensar duas vezes. Outro lado da questão é que o psicopata não tem o menor interesse no futuro da empresa. Para ele importa o aqui-e-agora, a satisfação rápida e intransferível.
Além disso, psicopata não compartilha dos mesmos valores da companhia e de seus colegas. A diretoria quer gente que dê duro, todo dia, das 8 às 18 horas, e que vista a camisa da empresa? Pode esquecer. Ele até consegue encarar essa rotina por um certo tempo, sempre com a intenção de passar uma imagem falsa. Mas os únicos valores que lhe dizem respeito são só os que estão na própria cabeça.
Como regras sociais não lhe dizem nada, ele frequentemente comete atos ilegais, o que joga a reputação da empresa no buraco. Desvio de grana, assédio moral e sexual são corriqueiros. Por isso, não dura muito na empresa. No entanto, sua passagem é um vendaval.
Se a trajetória do psicopata não prejudicar a empresa como um todo, no mínimo alguém vai sofrer com seu convívio. Nas mãos de um mestre da mentira e da manipulação, seu colega precisa passar o expediente todo com os olhos nas costas - caso contrário, vai acabar fazendo o trabalho que o psicopata deixa de lado (sem levar os créditos por isso), além de ser envolvido numa teia de intrigas.
Esse é o seu caso? Então fique contente por ele não ser seu chefe. Em algum momento você já disse que seu chefe é um carrasco. Pode ser verdade, mas daí para ele ser um psicopata são outros quinhentos.
Ele vai sentir prazer físico em humilhá-lo na frente de colegas e de outros chefes; vai culpá-lo por qualquer porcaria que ele mesmo fez, e vai assumir o crédito por qualquer trabalho bacana que você produzir.
Sim, abusos de autoridade e falta de ética não são exclusividades de chefes psicopatas. A diferença é que, para o psicopata, esse é o padrão.
Como lidar com um amigo psicopata
Ligue o detector de mentiras
Psicopata mente mais que político em campanha. É um especialista no assunto, mas a constância das papagaiadas acaba entregando o sujeito. Se 90% do que seu amigo diz parece cascata da brava, mantenha os dois pés atrás.
Ouça a voz da razão
Sua namorada não vai com a cara do seu amigo, diz que é folgado, que só se aproveita de você e não merece um pingo da sua dedicação? Ok, namorada diz isso de todos os nossos amigos. Mas, se a turma toda concordar, fique com a pulga atrás da orelha.
Esconda a grana
Só empreste dinheiro para seu amigo se tiver certeza de que não é um psicopata. Se for e concluir que você é um cofre ambulante, prepare-se para ver sua conta no fundo do poço. Ele sempre vai convencê-lo de que pagará tudo, com juros, no fim do mês. Só não vai dizer de qual mês.
Não seja cúmplice
"Uma mão lava a outra", "te devo uma" e "só pediria uma coisa dessas a você" são clássicos do psicopata. Mas nunca negocie com o Diabo. Se fizerem bobagem juntos e forem descobertos, adivinhe para quem vai apontar o dedo...
Feche a porta de casa
O pior que você pode fazer, numa amizade com um psicopata, é dividir a sua casa. Enquanto você mantiver a geladeira cheia e pagar o aluguel sozinho, ele não vai ter motivo para procurar outro teto. A não ser que arrume alguém mais trouxa.
Imponha regras
Ignorou a dica aí de cima? Enquanto não arruma uma boa desculpa para despejá-lo, mostre quem manda na casa. Sujou, limpou. E o que é seu é seu. Para casos extremos, coloque etiquetas nos seus xampus, iogurtes, cds preferidos.
Caia fora
Você só tem a perder na amizade com um psicopata. Além de se aproveitar de você, ele vive num mundo fora das regras sociais, o que torna qualquer relacionamento perigoso. Se sua casa ainda está inteira e você não perdeu a namorada ou os outros amigos, considere-se um sortudo e corte o mal pela raiz. Agora! Já!
Ligue o detector de mentiras
Psicopata mente mais que político em campanha. É um especialista no assunto, mas a constância das papagaiadas acaba entregando o sujeito. Se 90% do que seu amigo diz parece cascata da brava, mantenha os dois pés atrás.
Ouça a voz da razão
Sua namorada não vai com a cara do seu amigo, diz que é folgado, que só se aproveita de você e não merece um pingo da sua dedicação? Ok, namorada diz isso de todos os nossos amigos. Mas, se a turma toda concordar, fique com a pulga atrás da orelha.
Esconda a grana
Só empreste dinheiro para seu amigo se tiver certeza de que não é um psicopata. Se for e concluir que você é um cofre ambulante, prepare-se para ver sua conta no fundo do poço. Ele sempre vai convencê-lo de que pagará tudo, com juros, no fim do mês. Só não vai dizer de qual mês.
Não seja cúmplice
"Uma mão lava a outra", "te devo uma" e "só pediria uma coisa dessas a você" são clássicos do psicopata. Mas nunca negocie com o Diabo. Se fizerem bobagem juntos e forem descobertos, adivinhe para quem vai apontar o dedo...
Feche a porta de casa
O pior que você pode fazer, numa amizade com um psicopata, é dividir a sua casa. Enquanto você mantiver a geladeira cheia e pagar o aluguel sozinho, ele não vai ter motivo para procurar outro teto. A não ser que arrume alguém mais trouxa.
Imponha regras
Ignorou a dica aí de cima? Enquanto não arruma uma boa desculpa para despejá-lo, mostre quem manda na casa. Sujou, limpou. E o que é seu é seu. Para casos extremos, coloque etiquetas nos seus xampus, iogurtes, cds preferidos.
Caia fora
Você só tem a perder na amizade com um psicopata. Além de se aproveitar de você, ele vive num mundo fora das regras sociais, o que torna qualquer relacionamento perigoso. Se sua casa ainda está inteira e você não perdeu a namorada ou os outros amigos, considere-se um sortudo e corte o mal pela raiz. Agora! Já!
Costumamos dizer que amigos de verdade são os que estão ao seu lado em momentos difíceis...Mas não!
Amigos verdadeiros são os que suportam a tua felicidade!
Porque em um momento dificil qualquer um se aproxima de você.
Mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade!!
Padre Fábio de MelloAmigos verdadeiros são os que suportam a tua felicidade!
Porque em um momento dificil qualquer um se aproxima de você.
Mas o seu inimigo jamais suportaria a sua felicidade!!
**FONTE: SUPERABRIL/NOVABRASIL/DELAS IG
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