A GIGANTE DA SAÚDE AMERICANA COMPRA A AMIL.
A UNITEDHEALTH COMPRA A EMPRESA AMIL
A gigante americana da área de saúde UnitedHealth Group comprou 90% do capital da Amil Participações por US$ 4,9 bilhões (cerca de R$ 10 bilhões)
O nome comercial brasileiro, Amil, deverá permanecer o mesmo. A UnitedHealth é a maior empresa de benefícios e serviços de saúde dos EUA.
De acordo com Edson Bueno, fundador e diretor-executivo da Amil Participações, não haverá nenhuma alteração dos planos de saúde vigentes.
Foram três anos de negociação. Com a compra, o grupo americano passa a ser controlador das operações da brasileira, inclusive dos 22 hospitais da companhia.
Além desses hospitais, Bueno possui, como pessoa física, outros oito que não entraram no negócio. Mas a americana tem direito de compra dessas unidades no futuro.
Bueno ressalta que a UnitedHealth tem interesse em desenvolver produtos com foco nos consumidores da classe C.
"Essa companhia é a mais inovadora do mundo em relação a tecnologias", afirmou. "Essa empresa vai atender melhor os nossos clientes e os nossos médicos. Em três anos, a nossa companhia terá outra cara."
Com faturamento de mais de US$ 100 bilhões em 2011, a UnitedHealth atende um em cada quatro americanos com plano de saúde, destacou Bueno.
De acordo com Erwin Kleuser, diretor corporativo de relações com investidores da Amil, o início das conversas aconteceu por interesse da americana.
O brasileiro informou ainda que vai permanecer mais cinco anos na empresa para formar uma sucessão, que deverá ser constituída integralmente por brasileiros. Portanto, os principais executivos da Amil hoje vão permanecer.
A Amil tem 9% de participação de mercado brasileiro, composto por 1.600 empresas. A estimativa da companhia é crescer 10% ao ano por receita, mas Bueno não descarta possibilidade de aquisições. "Não é por causa da chegada da United. Sempre pretendemos adquirir, desde que empresas com bom potencial e preço certo."
Bueno se comprometeu também a investir US$ 470 milhões em ações da United nos EUA, o que vai representar 0,9% do capital, e será membro do conselho da empresa americana.
**fonte: FOLHA DE SP
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